DUPLICAÇÃO DA BR 364 OU ANEL VIÁRIO?



Há alguns dias o governador Ivo Cassol esteve em Ji-Paraná para fazer a entrega de cadeiras de rodas para a Asdefal, Associação dos Deficientes Físicos da Amazônia Legal, momento em que falou sobre alguns políticos e suas atitudes quanto ao Estado de Rondônia.

Ao discursar para os presentes, Cassol falou a importância da duplicação da ponte sobre o Rio Machado, mas enfatizou a necessidade urgente da complementação das obras do Anel Viário, de maior importância que a duplicação, mas que por motivos escusos e particulares de alguns políticos da área federal, estava parada.

De fato, a importância do Anel Viário é grande e até mesmo maior do que a duplicação da ponte, que também é necessária.

Com a duplicação da ponte nós apenas teremos um trânsito mais rápido naquele local e até onde estão as pistas duplicadas, daí para frente o trânsito continuará o mesmo e os acidentes dentro da área urbana da cidade continuarão a acontecer.

O Anel viário prevê o desvio do trânsito de veículos pesados pelo perímetro urbano, salvo aqueles que vão descarregar na cidade. Esse desvio levará centenas de veículos que têm como destino outras cidades adiante de Ji-Paraná, a transitarem fora dessa área.

A ponte sobre o Rio Machado e a BR, no perímetro urbano, ficarão somente para os veículos locais e aqueles que para cá se dirigem. Essa a grande vantagem do Anel Viário, que, como o governador disse, deveria ser terminado antes mesmo do início das obras da duplicação da ponte.

Segundo ainda o nosso governador, esse fato deve-se somente à teimosia e incompreensão de alguns políticos da área federal, que ainda teimam em fazer oposição a Ivo Cassol, em detrimento do povo de Rondônia e, particularmente neste caso, ao de Ji-Paraná.

Alguns políticos, após serem eleitos, teimam em não deixar o palanque, teimam em dificultar as coisas em função de pura ignorância. E como já diziam os antigos, toda oposição teimosa é burra, e essa é uma delas.

É burrice deixar que as obras do Anel Viário não sejam concluídas em função de uma melhor oportunidade ou de um momento político mais favorável. Aguardar novo período eleitoral para dar continuidade àquela obra é subestimar a inteligência do povo. Melhor seria terem realizado as duas ao mesmo tempo ou, na pior das hipóteses, o Anel Viário primeiramente, por ser mais importante e, em seguida, as obras de duplicação da ponte.

Vamos, entretanto, deixar que as coisas aconteçam posteriormente à inauguração da duplicação, depois verão que temos razão, que a duplicação sem o Anel Viário, inviabiliza um trânsito melhor de veículos, pois haverá aumento de velocidade dos veículos mais rápidos e, conseqüentemente, o aumento ou a manutenção do numero de acidentes. Com as obras do Anel, o trânsito seria menor e, dessa forma, mais rápido e sem acidentes, ou com um número bem menor deles.

Quem viver verá!

E político sem razão pagará caro.

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