UMA QUESTÃO DE COERÊNCIA



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Campanha em sua semana final, os eleitores preparando-se para escolher em qual dos candidatos irão votar e as análises estão sendo feitas baseadas, principalmente, nos programas de rádio e televisão e, ainda, através das reportagens escritas nos jornais e sites informativos.
Nunca acompanhei uma campanha tão atípica quanto esta em Ji-Paraná. Quando esperava grandes comícios, com disputa de público, com a publicação de pesquisas (cada um puxando a sardinha para o seu lado!), com as ruas cheias de formiguinhas, etc, que sempre tivemos em uma boa campanha política, nada aconteceu.
Em bom tempo o TRE decidiu botar um basta nisso tudo e igualar os candidatos, pelo menos na questão econômica, para que o povo pudesse escolher aquele que realmente é o melhor para a nossa cidade, o que tem mais afinidade com o povo.
Apesar de todas as providências tomadas pelo Tribunal Regional Eleitoral, alguns candidatos, principalmente a vereadores, estão fazendo campanhas milionárias, esbanjando dinheiro e, principalmente, "favores", para conseguirem os votos do eleitorado. Esperamos, sinceramente, que eles acordem antes que seja tarde, pois apesar de não perceberem, o eleitor também está atento para esses exageros e já não se vendem votos como antigamente. O eleitor não é mais o bôbo, o ignorante de antanho, ele está esperto e pode significar para cada candidato a diferença entre a eleição e a derrota.
Quanto aos candidatos à prefeitura de nossa cidade, vejo-os com uma diferença muito grande entre ambos, não estou, entretanto, falando de diferenças em percentual de pesquisas de campo, que apontem este ou aquele na preferência do eleitorado, mas aquelas em que mostram quem é o melhor na campanha, quem está mais bem centrado, quem está mais qualificado.
Os programas de televisão mostraram de início um Edvaldo apagado, tentando fazer alguma coisa que agradasse ao povo, mas não acertava uma. Começaram então as aparições do deputado federal Anselmo de Jesus, que não conseguiu convencer o povo. Por outro lado os deputados estaduais Euclides Maciel e Jesualdo Pires apareciam pedindo votos para o Bianco com mais ênfase, propriedade. Vem, em seguida o contra-ataque do PMDB, trazendo pesos pesados como o senador Valdir Raupp e da deputada federal Marinha Raupp, que procuravam convencer que este, o Edvaldo, era o candidato certo. Vem de lá o Bianco e assume o ataque, apresenta como seu cabo eleitoral, nada mais, nada menos que o governador do Estado de Rondônia, Ivo Cassol.
Que fazer agora?
Ao contrário do que se esperava o desespero começava a bater na porta do Edvaldo.
"Fechar a retaguarda!"
"Empunhar armas!"
"Vamos usar bateria pesada, usaremos mísseis se preciso for!"
Essa era a ordem no QG do PMDB, e vieram de fato, reforços de pêso.
Uma plêiade de ministros e no centro desta, o sol! Ninguém menos que um general eleitoral, na pessoa dele, o presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, falando em alto e bom tom:
"Votem Edvaldo Soares, nº 15, para prefeito de Ji-Paraná!"
Esse pedido caiu como uma bomba no quartel do DEM.
"E aí, o que fazer?"
"Vamos continuar fazendo a campanha!"
E assim foi, alguma coisa eles esperavam que acontecesse de bom. E aconteceu!
Vieram as besteiras ditas (o que não chega a ser novidade) pelo Edvaldo Soares, que fez com que perdesse um tempo precioso de seus programas e, decretou uma perda de boa parte do eleitorado, porque o Bianco, que tem uma acessoria de marketing político muito boa, contra-atacou destacando a falta de respeito, de ética do seu oponente. E isso, nem mesmo o presidente Lula poderá consertar!...
Candidatos à parte, podemos dizer que nestas eleições tem um fiel da balança.
Fala pouco, mas fala certo.
Quando faz uso do microfone expressa exatamente o que o povo quer ouvir.
Mostra as duas faces da moeda e impõe a todos o respeito que sempre teve deste povo que conhece muito bem e há muito tempo, mais que o próprio Bianco.
Ele transpira dignidade e está dando nesta campanha um novo alento, isto porque os dois são como as duas metades de uma maçã, ele está completando, é o elo que faltava desde o começo, mas que foi resgatado a tempo, nesta campanha.
O nome dele é Zé Otônio Lima e Silva, o fiel da balança.
Quem o conhece sabe da sua dignidade, da sua disposição para o trabalho, do seu caráter firme, do seu amor por esta terra.
Por isso que finalizo esta postagem dizendo que a escolha do prefeito de Ji-Paraná este ano, será uma questão única de coerência. É só analisar, quem está há mais tempo no município, quem tem serviços prestados à comunidade, quem tem melhor programa de trabalho.
Os programas eleitorais mostraram isso.
É só analisar.
É uma questão de coerência!

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