CAERD – O DESPERDÍCIO


Falamos do desperdício de água tratada que estava acontecendo na rua Antônio Adriano e também na rua Dos Mineiros, onde a tubulação estava rompida e há mais de três meses vazava, prejudicando os moradores de ambas as ruas.
A CAERD resolveu acertar o problema da rua Antônio Adriano, mas esqueceu de consertar a tubulação da rua Dos Mineiros, talvez por ainda ser recente, não tem três meses de rompida.
Os moradores continuam sendo desrespeitado em seus direitos e a CAERD parece que não está ligando muito para isso. Quem paga essa água não é nenhum funcionário, mas a população que, com seus impostos, ajuda na manutenção dessa empresa.
Li em um dos sites noticiosos da capital, que os diretores da Caerd, Wilson Lopes e Fátima Marques, acompanhados do deputado federal Eduardo Valverde, reuniram-se com o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Machado, a fim de tratar da dívida que essa empresa tem com o Tesouro Nacional (pasmem!) que está em cerca de R$ 500 milhões, (isso mesmo, QUINHENTOS MILHÕES DE REAIS).
Segundo ainda o informativo, essa dívida é da falta de recolhimento das contribuições sociais, ou seja, do PIS e COFINS, que não é feita há cerca de trinta anos.
Aí ficam as perguntas: onde foi depositada essa importância? Como é que fica a situação dos funcionários, que são aqueles que devem se beneficiar com esses depósitos?
A não ser que o Tesouro Nacional esteja bancando, os trabalhadores da CAERD estão no mato sem cachorro.
Essa gestão compartilhada parece não estar dando muito certo, melhor seria entregar o tratamento de água e a implantação de redes de esgoto em todo o Estado de Rondônia, a cargo de empresas particulares. A privatização é a solução, tanto para o governo quanto para o usuário desses serviços. Da forma em que está sendo conduzida, essa empresa deverá, em pouco tempo, levar o Estado a uma situação difícil e irreversível.

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