PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE






Já há algum tempo eu venho discutindo o problema da saúde pública no Jornal Correio do Vale e no site do mesmo nome, onde coloco a minha posição quanto às dificuldades encontradas nessa área, pelas pessoas que necessitam de tratamento em hospitais e postos de saúde.

É uma calamidade o que se vê e o desrespeito ao cidadão de baixa renda, que não tem para onde correr é flagrante em todos os locais, mesmo onde o atendimento é feito de forma aceitável.

A culpa não é dos médicos, nem do pessoal de apoio, como o de enfermagem e o de serviços gerais, pois a falta de profissionais para esse atendimento é grande, o que gera transtorno e demora.

Quanto ao atendimento médico, a falta de especialistas ou mesmo de clínicos geral, faz com que esse profissional não possa dar a atenção necessária para cada paciente, obrigando-o a limitar-se a consultas rápidas e limitadas sintomáticas.

Muitas pessoas se posicionaram favoráveis à idéia do novo governador, Confúcio Moura, que em matéria divulgada pelo site do jornal O Observador, em privatizar a Saúde Pública, o que achei até mesmo estranho.

Se o atendimento aos pacientes sem recursos econômicos está difícil em hospitais e postos de saúde, imagine sem estes.

É o mesmo que condenar o pobre à morte, pois sem recursos para tratamento e sequer para uma consulta, o pobre vai fazer consultas a herboristas, que lhes receitarão garrafadas, chás e infusões para que o pobre possa ir vivendo.

Pode ser que essas pessoas, que concordam com a privatização da saúde, tenham recursos sobrando para manterem-se saudáveis e também às suas famílias, mas o que dizer de um cidadão que ganha um mísero salário mínimo?

A pobreza no Brasil ainda é muito grande, a despeito da propaganda enganosa do ex-presidente Lula, que não conseguiu acabar com ela.

A situação da saúde pública no Estado de Rondônia é pior do que estamos acostumados a ver em reportagens feitas nos diversos meios de comunicação. A verdade está estampada nas imagens feitas pelos fotógrafos e cinegrafistas captadas por ocasião da visita do senhor governador, Confúcio Moura, ao João Paulo II, cujas imagens feitas pelo Ney Cunha, do Jornal O Observador, reproduzimos aqui.

Se me dissessem que o governador estava propenso a terceirizar parte da saúde pública, com responsabilidade de pagamento do Governo do Estado, então sim, eu estaria de acordo, pois seria uma tentativa de melhoria no setor. Seria uma forma de atender a uma emergência.

Quanto à privatização sou contra, pois o pobre, como o disse anteriormente, não tem a mínima condição de pagar por isso, mesmo porque ele já paga muito. Ele tem sobre seus ombros uma carga enorme de impostos, pagos mesmo sem o saber, que dão à ele amplos direitos de ser bem servido em qualquer área.

A saúde é um dos muitos direitos que tem o trabalhador e no qual ele é violentamente agredido por uma política mal feita, administrada por políticos mal intencionados, que vêm o lucro e não os direitos de cada cidadão.

As coisas têm que mudar!

O povo só tem ao seu lado hoje o Ministério Público para defender os seus direitos e gostaríamos de ver uma ação séria desse órgão, não somente na saúde, mas em todos os setores da administração pública, que deve atendimento à comunidade como um todo, principalmente ao cidadão de baixa renda.

Olho vivo nesse pessoal!


Fotos: Ney Cunha - Data: 04/01/2011 - Governador visita João Paulo II

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