Achei este poema na Internet, no endereço abaixo e gostei
muito. A autoria deve ser de Francisco Escobar, que assina o blog ou de Mestre
Jonas, outro nome que encontrei, não sei, entretanto, a autoria certa, mas vou
colocá-la como do Francisco, pois acho que Mestre Jonas deve ser um pseudônimo.
Este poema diz tudo o que eu quero dizer àqueles que me
conhecem. Do amor que eu sinto por cada um e que será, de fato, a única coisa
que levarei e que permanecerá para a eternidade, pois que ira, rancor ou qualquer
outro sentimento negativo, não têm assento
em meu coração, muito menos em meu espírito.
Estou postando este poema pelo mesmo motivo do autor, por
não saber da partida, ou de quando descerei do trem da vida. Não sabemos qual
será a estação, ficando somente a certeza da parada para essa descida, pois o
trem continuará a sua viagem com menos um passageiro.
O endereço onde encontrei o poema é o seguinte:
Poema Octogenário
No final eu sei que não estarei aqui
Não estarei presente para contar as histórias que sei de
mim…
Não estarei ao seu lado, nem ao lado de ninguém,
Um dia vou rever aqueles que amo,
Um dia beijarei meu pai,
E de mim restará apenas
A lembrança de que um dia estive entre sorrisos e abraços,
A vontade de sempre estar ao lado de quem ao meu lado sempre
esteve
E a agonia de partir sem dizer adeus.
Mas não chorem as dores quando eu não estiver mais aqui
Lembrem da alegria, das piadas, das risadas
E lembrem que quando eu não estiver mais aqui.
É que eternamente, ao teu lado estarei…
É só o que vai restar…
O amor e sua completa plenitude.
Achei lindo e por isso postei, mas alguma coisa ainda me
falta dizer a todos os que me conhecem.
PERDÃO
Perdão pelas mágoas que causei, elas não foram propositais.
Perdão pelas palavras de carinho que não disse,
Não foi falta de vontade, foi, talvez, por não saber se
seriam aceitas.
Perdão pela palavra amiga não pronunciada na hora certa.
Perdão pelo ombro que às vezes não ofereci, pois talvez
também estivesse precisando de um.
Perdão pela minha intolerância demonstrada por não ter
controlado meus instintos animais.
Perdão pela falta de paciência que, às vezes, tomou conta de
mim.
Perdão pelas vezes que não consegui demonstrar o amigo que
sempre fui,
Àqueles que sempre, como tal, me consideraram.
Perdão àquelas pessoas que me amaram
e às quais eu não consegui demonstrar o quanto as amava.
Perdão por não ter sido o que deveria ser.
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